-As idas as lojas nunca mais serão as mesmas...depois do baby. Quando ele ainda é pequenino, você se depara com a hospitalidade de todos, todo mundo quer olhar, elogiar, pegar,chamar de guti guti e a mãe baba com tantos elogios ao filho (que claro ela sabe ser lindo de doer e por isso é normal o frenesi por conta dele). Daí que eu volto na mesma farmácia onde todas se lembram de quando eu estava grávida, e todas viram Bryan bem pequetitinho (parece até que foi ontem) e ontem ele já andando pela loja, ao coro de ONW das atendentes, a cena da baba da mãe escorrendo até que...ele derruba um shampoo, minha cara vai no chão, me certifico se o shampoo não quebrou (mas é claro que pro meu azar ele se espatifou em mil pedacinhos, voando pra tudo que é lado), ensaio meu sorrisinho mais cara de pau estilo:
ah me desculpa, escuto um:
é assim mesmo, ele é criança! e saio feliz da vida porque não precisei pagar o shampoo (afinal aquela marca nem é a de minha escolha, bem que ele poderia ter derrubado um melhorzinho, assim eu poderia perguntar se davam um descontinho se eu catasse tudo do chão) e porque o charme e a beleza do meu filho com certeza foi o motivo de eu não ter sido expulsa da farmácia sob a pena de ter que arcar com o prejuízo.
- Das idas a lotérica...depois do baby. Já enquanto grávida você desfruta de uma filinha preferencial, que devo dizer: tem horas que é o must se sentir "preferência", você chega com sua barriga pequetitinha, todos desdenham da sua condição e você já mostra feliz da vida aquele papel com o resultado do beta (que é lógico que você carrega pra todos os lugares e exibe como se fosse uma nova identidade) para uma caixa mal humorada e ela é obrigada a engolir o:
Senhora você esta na fila errada e deixar você pagar suas contas em paz, alias, o "gestante" na plaquinha de preferência apesar de ostentar uma figura de uma mulher com uma melancia na barriga, não serve só para grávidas prestes a parir, e sim para todas as grávidas, inclusive aquela com 4 semanas que esta crente que todos já percebem que ela esta em estado interessante.
Daí que quando o baby nasce você entra na condição de: pessoas com criança de colo. Daí que me reparo com gente arrogante demais que joga piadinhas lá da fila comum:
Esse menino ai é grande, aposto que já anda! E sou obrigada a responder:
Sim meu senhor, ele já anda, porém o "crianças de colo" ali na plaquinha se refere a crianças até 2 anos, o meu não tem ainda por isso me encaixo na fila preferencial e ainda tenho mais 10 meses para desfrutar deste beneficio.Ou respondo assim, ou tem horas que quer saber?, faço ouvido de mercador, ligo o dane-se e continuo na minha.
- Das idas ao shopping...depois do baby. No finalzinho da gravidez eu já ficava imaginando como seria levar meu filho ao shopping, ele brincando, eu deixando ele solto, eu correndo atras dele, eu gritando:
vem cá menino, eu pegando o carrinho do "xópis" emprestado (hohoho, eu sempre quis fazer isso), eu visitando o banheiro "familiar" e o fraldário, o Bryan naquelas cadeiras de restaurante especiais para crianças. Quando fomos a primeira vez ele ainda era pequeno, passeou bastante no carrinho, dormiu na hora que fomos lanchar, ficou com apetite de leão a tarde e devorou o potinho inteiro de papinha e ainda mamou. Eu mãe-bicho-bobo que sou fui trocar a fralda (que estava praticamente sequinha) só para sentir como era o "clima" do fraldário, sentei na poltrona de amamentação que tinha lá e tentei der a papinha tranquilamente, daí uma mãe em pé me fuzilando com os olhos, batendo o pézinho e tudo, porque ela queria amamentar a filha e achava um absurdo eu estar ocupando o lugar para dar papinha, como eu corro de um barraco sai gentilmente e falei que ela poderia usar, ela saiu fula da vida, provavelmente queria um pedido de desculpas registrado em cartório e se foi.É, a saída ao shopping pós-filho pode ser cheia de adrenalina e perigos (vai que a mulher tinha baby blues e um 38 na cintura? quais seriam minhas chances de sobrevivência?).
- De quando você percebe que a vida passa rápido demais...depois do baby. Daí que quando eu estava grávida achava que o tempo demorava a passar, as horas pareciam segundos, e os dias eternidades, isso até o nascimento do Bryan. Tudo passou rápido demais, e você só se dá conta quando seu filho que antes usava fraldas P e pesava menos que 1 pacote de 5Kg de arroz, agora usa fralda XG, e pesa mais de 10Kg (isso quem sente é a sua coluna),quando aquele serzinho que antes dependia só de peito para se alimentar, sai pedindo tudo o que vê você comendo, quando aquele bebê frágil e delicado que dependia do seu colo para ser ninado e pegar no sono,já pega a fraldinha deita no berço e adormece sozinho e quando sai na rua anda distribuindo beijinhos.E em um segundo já consigo visualizar meu futuro: Bryan indo pra escolinha,escrevendo, tomando banho sozinho, comendo sozinho, começando no 2° grau, arrumando uma namoradinha, eu sogra, eu entrando com ele na igreja aos prantos, eu sendo avó, tá bom! já chega...pelo menos por um tempinho eu queria que a vida fosse em slow motion para aproveitar melhor todos os momentinhos.
P.S:Ainda estou devendo comentários em muitos blogs,mas logo eu visito todinhos (infelizmente a m.do blogspot fez o favor de apagar todos os endereços de blogs que eu tinha na lista aqui do lado,e tem alguns que eu não consigo incluir ,por esse motivo não vejo as atualizações)alguns perfis são bloqueados,então se fizer a gentileza de deixar o endereço agradeço!!
Bjs